SEDE DE TI

Há dias que tenho uma fome insaciável,

Fome do teu corpo acoplado ao meu...

Tenho uma sede de ti, algo incontrolável;

Meu instinto sendo consumido pelo teu.

Desejo em frêmito tenho n’alma a uivar.

Essa sede profana, beber-te num só gole!

Sentir o teu sabor na minha boca a ceivar;

Embriagar-me numa ânsia sem controle.

Hei de beber no cálice do teu corpo,

Absinto em tua pele inebriante...

Teus olhos imersos, duma vez o sorvo!

Tu escorres em meus rubros lábios;

Delicioso vício tens me aprisionado

Hás de matar-me aos seus desígnios.

Cristina Milanni
Enviado por Cristina Milanni em 08/08/2019
Reeditado em 08/08/2019
Código do texto: T6715424
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