GRATIDÃO
Meço cada ‘pedra’ que ‘piso’,
Pois sobre ela, meu peso debruça,
E agradecido com belo riso
Meus cuidados, ela aguça.
Tento ‘arborizar’ as ‘estradas’ que percorro
Atento às suas depredações...
Minh’ alma brada pedindo socorro
E lhe dedico minhas belas canções.
Jamais me esqueço das mãos estendidas
Cujo apoio, seguro e feliz usufruo.
Reconstruo após o cuidar das feridas.
Quão linda é a gratidão!
Enaltece a alma
E ‘refloresta’ o coração.
Ênio Azevedo