CORPO E ALMA EM FESTA
Essa lua prateada e formosa,
Que entrou através do vão da janela,
Ficou ali, com um ar de poderosa,
Ao mesmo tempo de forma tão singela.
Tê-la a me olhar, por entre a fresta,
Tão indiscreta – harmoniosa - nua,
Deixou o meu corpo e alma em festa,
Deu-me um desejo de dançar na rua.
Quando eu dei por mim, já me encontrava,
Lúdico – dançando - mas, sem saber dançar,
Extasiado pela nudez do luar.
Que em transparência me contemplava,
Como o poeta contempla a poesia,
Ah! Eu desejei; que não nascesse o dia!
Essa lua prateada e formosa,
Que entrou através do vão da janela,
Ficou ali, com um ar de poderosa,
Ao mesmo tempo de forma tão singela.
Tê-la a me olhar, por entre a fresta,
Tão indiscreta – harmoniosa - nua,
Deixou o meu corpo e alma em festa,
Deu-me um desejo de dançar na rua.
Quando eu dei por mim, já me encontrava,
Lúdico – dançando - mas, sem saber dançar,
Extasiado pela nudez do luar.
Que em transparência me contemplava,
Como o poeta contempla a poesia,
Ah! Eu desejei; que não nascesse o dia!