QUANTO BOM ÉS TU?

Quanto bom sou eu se não enxergo?

Não ‘estico’ e nem ‘envergo’.

Insensível, não sinto tua dor.

Nesse eu, não existe amor.

Tu estás triste e eu ‘morto’.

Preso num solitário ‘horto’

Isolado em mim

Sem comoção por te ver assim.

Bom! Eu?

Tua dor em mim, não doeu.

Reflita essa “bondade”, que já morreu.

Como posso está a sorrir?

Se tu choras

Preciso saber que tu me imploras.

Ênio Azevedo

Luciênio Lindoso
Enviado por Luciênio Lindoso em 05/08/2019
Código do texto: T6712894
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