MEU NICHO
Rosas e borboletas não te acalentam;
Não vês sentido em nada que eles frequentam;
Sente-se fora da tua caixa de aquário;
Talvez só, no intento de sair deste martírio calvário.
Não levantas a cabeça para enxergar tua sombra;
Nada que urge ali te afronta!
Ainda que vá até Zurique;
Permaneces o mesmo até o findar do pique.
Ao passo que não entendes o que é;
Não podes fugir da esperança e da fé;
De continuar na direção que te pertence.
E mesmo diante de um mundo novo,
Nem para ti, falo do meu contento;
De entenderes que está mais uma vez no topo.