ESPERANÇA...

ESPERANÇA...

Na curva da estrada ela sumia

Levava, sem saber, as minhas asas

Deixava um coração que se afligia,

Saudades já brotando em covas rasas...

Fechou-se a minha porta da alegria;

Minh’alma incinerada estava em brasas...

A dor, feito um leão que me engolia,

Maior que o Céu azul por sobre as casas....

Nas tardes que se seguem, acaloradas,

Eu fico sempre a ver a velha estrada,

E a curva, na esperança que regresses...

Tomara que este sonho se realize;

Perdoa meu amor os meus deslizes!

Quisera ser ouvido em minhas preces!!!

Arão Filho

São José de Ribamar-MA, 29 de julho de 2019.