Goles de ópera
Amores, dores, calores...
Que querem todos de mim
Cuja sanidade foi-se em pudores
Pra sobrar só batom carmim?
Quando o coração se enche
De vazios doloridos clamores
Grito à enchente ou avalanche
Renovar todos meus primores
E se assim o for plenamente
Ao gole do som de ópera
Rindo tão insistentemente
Serei quem sabe felicidade
Quando o verbo operar
O milagre da casualidade
Amores, dores, calores...
Que querem todos de mim
Cuja sanidade foi-se em pudores
Pra sobrar só batom carmim?
Quando o coração se enche
De vazios doloridos clamores
Grito à enchente ou avalanche
Renovar todos meus primores
E se assim o for plenamente
Ao gole do som de ópera
Rindo tão insistentemente
Serei quem sabe felicidade
Quando o verbo operar
O milagre da casualidade