Goles de ópera

Amores, dores, calores...
Que querem todos de mim
Cuja sanidade foi-se em pudores
Pra sobrar só batom carmim?

Quando o coração se enche
De vazios doloridos clamores
Grito à enchente ou avalanche
Renovar todos meus primores

E se assim o for plenamente
Ao gole do som de ópera
Rindo tão insistentemente

Serei quem sabe felicidade
Quando o verbo operar
O milagre da casualidade
Gisely Poetry
Enviado por Gisely Poetry em 29/07/2019
Código do texto: T6707119
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