Duas Pombas pousadas No Telhado...
De repente era o tempo que passou...
Minha face no espelho envelhecida
Era tudo de mim, o que restou;
Uma história no espelho refletida...
Uma imagem daquilo que não sou,
Em que me transformei durante a vida,
Talvez ave risonha que voou
Mas voltou ao telhado entristecida...
Ao teu lado singrei voos tamanhos,
Desvendei tantos mundos, tão estranhos
E sempre retornei apaixonado...
Duas pombas e livres nós voamos
Depois à realidade retornamos
A pousar novamente no telhado!