Duas Pombas pousadas No Telhado...

De repente era o tempo que passou...

Minha face no espelho envelhecida

Era tudo de mim, o que restou;

Uma história no espelho refletida...

Uma imagem daquilo que não sou,

Em que me transformei durante a vida,

Talvez ave risonha que voou

Mas voltou ao telhado entristecida...

Ao teu lado singrei voos tamanhos,

Desvendei tantos mundos, tão estranhos

E sempre retornei apaixonado...

Duas pombas e livres nós voamos

Depois à realidade retornamos

A pousar novamente no telhado!

Ciro Di Verbena
Enviado por Ciro Di Verbena em 26/07/2019
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