QUE DIZER DO AMOR?
“Falas de amor, e eu ouço tudo e calo! ”,
Porque do amor que poderei dizer?
Optei por solitário viver,
Falar dele seria profana-lo.
O amor materno foi-se num estalo,
Fiquei sem ele logo ao nascer,
Quando ela partiu sem me conhecer,
Tremendo golpe, meu primeiro abalo.
Aos trambolhões cheguei à juventude,
A vida me tornou grosseiro e rude,
E do amor passei ao largo.
Vivi, sobrevivi, fiz o que pude.
Agora, velho e só, vejo o estrago
Que me causou esta minha atitude.
Porque do amor que poderei dizer?
Optei por solitário viver,
Falar dele seria profana-lo.
O amor materno foi-se num estalo,
Fiquei sem ele logo ao nascer,
Quando ela partiu sem me conhecer,
Tremendo golpe, meu primeiro abalo.
Aos trambolhões cheguei à juventude,
A vida me tornou grosseiro e rude,
E do amor passei ao largo.
Vivi, sobrevivi, fiz o que pude.
Agora, velho e só, vejo o estrago
Que me causou esta minha atitude.