Soneto 8
Escrito em 22/7/2019
No meio da noite penso num verso
Que fale de todo o meu amor
Que faça de todo o frio o calor
Que me procure explicar o universo
Posso até mesmo buscar pelo inverso
Tento sempre me fazer o favor
De florescer e fenecer uma flor
Mas a nortada me vira disperso
Escrevo e apago e escrevo e apago e escrevo
As palavras não deixam de ser elas
Trago tudo de mim depois me levo
Turbilhão violento de aquarelas
Acho a palavra certa como um trevo
Miúda, pode ser difícil mantê-la