UM TAL POETA

Aquele homem transeunte foi por aí,

corre n'alma e nas veias a poesia,

um poeta irreverente a putaria,

tendo ao lado o garoto e a Juracy!

Escreve sacanagem p'ra alguém rir,

nunca cansa: o seu fraco é heresia,

na praça ele declama a poesia,

as pessoas batem palmas: é isso aí!

Ao seu lado a mulher garoto e gatos,

nas costas a mochila e o aguardente,

no peito escrito: Gregório de Matos!

Imagina um poeta irreverente,

imoral vive sempre lá nos matos,

batedor: diz ser bom p'ra alma e mente!

fcemourao
Enviado por fcemourao em 21/07/2019
Reeditado em 24/07/2019
Código do texto: T6701473
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