Florbela que Espanca
Semelhança! Há sagacidade
Leveza n'escrita entre sóis
Quase terna fugacidade
Que coloca em maus lençóis
Uma finesse com bom gosto
Poeto, Porto em rima nunca
Dos céus fagulha em posto
Nunca imposto pois bagunça
Ressoância, sem aliteração
Quase um pecado irrompido
Transformando uma geração
Quase como alarde, silencioso
Adentra pensamentos corrompidos
Num encantamento laborioso!
____
Nota: Florbela Espanca (1894-1930) escritora portuguesa de escritos únicos e envolventes!
Semelhança! Há sagacidade
Leveza n'escrita entre sóis
Quase terna fugacidade
Que coloca em maus lençóis
Uma finesse com bom gosto
Poeto, Porto em rima nunca
Dos céus fagulha em posto
Nunca imposto pois bagunça
Ressoância, sem aliteração
Quase um pecado irrompido
Transformando uma geração
Quase como alarde, silencioso
Adentra pensamentos corrompidos
Num encantamento laborioso!
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Nota: Florbela Espanca (1894-1930) escritora portuguesa de escritos únicos e envolventes!