À MERCÊ DE APOPHIS
À MERCÊ DE APOPHIS
autor: j.r.filho.
Vivemos à beira do apocalipse:
Um asteroide passeia em nossa órbita.
Apophis, não deus, em forma estrambótica,
Aguarda o instante de cruzar a elipse.
E a hecatombe não será mero eclipse,
A extinção dos “dinos” foi menos caótica.
A que está por vir será tão ciclópica
Que gravará seu saldo em paralipse.
A vida humana após a colisão
Será extinta da face da Terra,
Só os micróbios sobreviverão.
Pode ser que, depois de muito tempo,
O poder que na evolução impera
Faça brotar, de novo, o pensamento.
Amélia Rodrigues-Ba. 05 de julho de 2019.