ARMADURA

Pedaço, cisquinho de leda

lembrança no leve de um dia;

morava naquela alameda

a tão conformada harmonia...

Relembra na fotografia

ameno intervalo de seda,

porém moribunda a poesia

em seu hojeaqui labareda,

maldiz a passiva candura

daquele momento doente,

sem pão e respeito, sem cura.

No entanto, na raiva que sente,

descobre poesia armadura

e em versos batalha, o valente.

Marco Aurelio Vieira
Enviado por Marco Aurelio Vieira em 18/07/2019
Reeditado em 18/07/2019
Código do texto: T6698776
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