VITA NUOVA (soneto)

Tal instante ao prazer me convidas

Ao mesmo desejo me faz desejos

Nestas tão insensatas vindas e idas

É amor abrasador e de doces beijos

Não me poete das lágrimas perdidas

Não me troves os olhares em cortejos

Há neste amor, o amor de liras ouvidas

E dos pecados cem mil são os pelejos

Amo-te! A distância, apenas uma porta

Entreaberta. Deixe-a assim, eu volto!

Se a nós nada importa, o que importa...

Ainda te amo, o amor, amor que canto

E o tenho na poesia, teu cheiro envolto

VITA NUOVA! Sempre cheia de encanto.

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

14 de julho de 2019 - Cerrado goiano

Olavobilaquiando

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 15/07/2019
Reeditado em 30/10/2019
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