Toda Noite
Deito em meio a sonhos
Pincelados pela ausência tua
Afogo quereres enfadonhos
Que o constante desejo perpetua
Na velocidade do imprevisível
Atropelo um mundo por ti
Nada apazigua o insensível
Tempo, detestável expectador em si
Deito e Morfeu não me abala
Sabe como pegar-me pelos braços
Mas resisto e ele não em embala
Resta-me balbuciar teu nome
Baixinho pra invadir espaços
E sentires o que me consome
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