Toda Noite

Deito em meio a sonhos
Pincelados pela ausência tua
Afogo quereres enfadonhos
Que o constante desejo perpetua

Na velocidade do imprevisível
Atropelo um mundo por ti
Nada apazigua o insensível
Tempo, detestável expectador em si

Deito e Morfeu não me abala
Sabe como pegar-me pelos braços
Mas resisto e ele não em embala

Resta-me balbuciar teu nome
Baixinho pra invadir espaços
E sentires o que me consome

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GiselyPo
Enviado por GiselyPo em 12/07/2019
Reeditado em 12/07/2019
Código do texto: T6694325
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