Desesperanças!

Mas, que esperanças há em mim, que espera,

A impossibilidade de uma vida,

Transbordante de amor, enaltecida,

Numa alegria intensa e bem sincera?

Como posso esperar que o Bem progrida

E que o mundo não seja essa quimera?

Que o Ser não aja como besta fera,

Buscando sempre a guerra, sempre a intriga?

Também não posso acreditar na paz,

Na gratidão, na solidariedade,

Se, ninguém, nada busca e nada faz....

O que posso aguardar da humanidade,

Quando a própria esperança que ela traz,

É fruto do egoísmo e da maldade?

Hélio Cabral Filho
Enviado por Hélio Cabral Filho em 11/07/2019
Código do texto: T6693301
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