Desesperanças!
Mas, que esperanças há em mim, que espera,
A impossibilidade de uma vida,
Transbordante de amor, enaltecida,
Numa alegria intensa e bem sincera?
Como posso esperar que o Bem progrida
E que o mundo não seja essa quimera?
Que o Ser não aja como besta fera,
Buscando sempre a guerra, sempre a intriga?
Também não posso acreditar na paz,
Na gratidão, na solidariedade,
Se, ninguém, nada busca e nada faz....
O que posso aguardar da humanidade,
Quando a própria esperança que ela traz,
É fruto do egoísmo e da maldade?