AMARGAS E DOCES...

Horas amargas de saudade

Que um coração só invade

Fazendo-lhe sutil vil alarde,

Fato igual, não se compare...

Horas doces, de reencontros,

Se ressurgindo de escombros

De que se tenha, em assombros

De que se carregue nos ombros...

Horas tantas, doces e amargas,

Tal féo ruim torpe e amargante

Que não aguenta, a garganta,

Ainda que seja febre que passa,

No seu período, muito arrasa,

Se pede arrego e se estravasa...

Josea de Paula
Enviado por Josea de Paula em 03/07/2019
Reeditado em 03/07/2019
Código do texto: T6687286
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