Foi-se o outono... A tarde é cinzenta e fria...
Dobram sinos na vetusta matriz ...
Uma estranha saudade, uma agonia,
vibra n! alma sem qualquer diretriz...
Rebusco a mente, quero sintonia
com a verdade... mas, ela me diz
que tristeza só tristeza irradia,
e, somente com a dor ela condiz...
Porém, o badalo é melancolia
e, a nostalgia caminha comigo
por mais que eu busque afastá-la de mim!
No peito amortalho níveo jazigo
repleto de glacial letargia
d! um inverno que parece sem fim!
21/06/2020
Nelson de Medeiros
Foto: Google
Som: Sombras ( Agustin Lara)
http://nelsonmedeiros.prosaeverso.net/visualizar.php?idt=6686455
"Os sinos que badalam poesias
Lembram dias de nostalgias
São versos chorosos e tristes
Dum amor que não mais existe".
interação do Poeta Olavo.
Valeu, poeta.