Crendices

Naquele velho poço

Que no fundo tinha moedas

Valia para traçar esboço

De desencantos em queda

Resgatava amor perdido

Tirava fortunas do nada

Da sorte fazia alarido

Reatava linhas desencontradas

E a fonte do tesouro

Que antes só água dava

Egoísta prendia o ouro

E o Maná que n unca jorrava

Balançava a crença do crédulo

Como balança no relógio o pêndulo

Roberto Chaim
Enviado por Roberto Chaim em 30/06/2019
Reeditado em 30/06/2019
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