O eterno enigma
Nos braços de Morfeu
Em definitivo exílio
Não viu o sol que nasceu
E nada através dos cílios
Para todos ainda dormia
Não se sabia que era eterno
No silêncio de uma abadia
O acordar se fez subalterno
Assim o pranto se irrompeu
Logo que a morte nasceu
Pois o mundo estava acordado
Mesmo sem vida encantava
Tudo sem resposta se perguntado
Com o que a menina sonhava?