Os olhos da realidade
Semeando o verso látego,
De um ser marcado em prego,
Como um verso de alabastro,
Mais correr como que erro.
Os olhos são da verticalidade,
Somente o que teu semblante,
A alegria vem com o dissonante,
Mas ainda ronronar a idade.
Pelos olhos que tua vista,
Mas ainda que se persista,
Maestro da vontade eterna.
A alegria era na casa paterna,
O coração já lá se surge,
Leva a realidade ao longe.