Os olhos da realidade

Semeando o verso látego,

De um ser marcado em prego,

Como um verso de alabastro,

Mais correr como que erro.

Os olhos são da verticalidade,

Somente o que teu semblante,

A alegria vem com o dissonante,

Mas ainda ronronar a idade.

Pelos olhos que tua vista,

Mas ainda que se persista,

Maestro da vontade eterna.

A alegria era na casa paterna,

O coração já lá se surge,

Leva a realidade ao longe.

Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 28/06/2019
Código do texto: T6683736
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