NO MOSTEIRO.
 
Eu sinto bem que  injustiça e maldade,
Predominando neste mundo insano,
É retrocesso ao primarismo humano,
Prenhe de sorrateira iniquidade!
 
Parte da desumana humanidade,
Se aproxima do ontem leviano,
Cujo passado macabro e profano,
É berço da irracionalidade!
 
De tanto ver como essas turbas agem,
Vivo esta vida com pesar medonho,
Já que a desgraça assola o orbe inteiro!
 
Busco então, neste mundo de passagem,
A Paz que desde o berço me proponho,
No silêncio deste velho mosteiro!
 
Foto:  Google
Fundo: 
Noturno (Chopin)
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Poeta Olavo: Valeu poeta.


"Viver só numa clausura 
Aproveitando meu retiro
É como uma aventura
Que eu tanto prefiro." 
Nelson de Medeiros
Enviado por Nelson de Medeiros em 26/06/2019
Reeditado em 05/08/2019
Código do texto: T6682256
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