Soneto Biológico

Um vulcão habita dentro de mim

Uma pressão esmaga o meu ser

Insiste em sair, mas

Reluto e tento engolir

É muita vontade é muito querer

É ansiedade , muito de querer fazer

Sempre quero o agora e o ontem também

O magma encandece e começa a crescer

A pressão aumenta então,

sobe e sai do vulcão

Eu luto com elapra não transbordar

E a correnteza quente a se expandir

Pode queimar onde passar, quando sair

Carrega uma vontade tão grande de criar, de sentir.