SONETO DA INOCÊNCIA...

Sentimento não escolhe casta,

Nem razão para sua existência,

Demoníaco que em nós descasca,

A pele da alma e sua essência.

Nos seus domínios se destaca,

A ferir não só por excelência,

Confundindo a mente que ataca,

Sem margens para desobediência.

E no amor? Esse não se descarta,

É dama? Errei. Pois dela não se farta,

Sem que se perca a nossa decência.

E sua dor? É a minha face lúdica de uma carta,

Não de um rei, mas de um às que disfarça,

Na ilusão da vitória... Que inocência.

Inaldo Santos
Enviado por Inaldo Santos em 23/06/2019
Código do texto: T6679454
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