MARINHEIRO PERDIDO NOS MARES DO AMOR. 

Por mais que eu tente te evitar, eu quero,
como os astros do céu no enlace eterno 
náufrago dos mares, no bar tão terno,

teu rosto me surge em quente bolero...

Santo vinho, meu vício, desespero,
no enleio desse gosto subalterno
teus lábios de chama, secos no inverno,
meu oceano, me toma eu espero!

Nossas bocas são crias malcriadas,
brincando no absinto desse amor,
jogo do prazer, de sorte, mas dor...

Por que me prendem algemas safadas? 
Tentando partir mais fico no porto,
e agora refém, só moro em teu gosto! 

Imagem - Créditos: Roberta Beckmann Hoffmann


 
Arthur Campagnolo Della Giustina – 18 anos
Enviado por Ilda Maria Costa Brasil em 21/06/2019
Código do texto: T6678244
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