ANCORA

ANCORA

Olhos profundos negros

Como abismo insondáveis

Mergulhei aprofundei sondei

Em queda livre me joguei

Busquei repouso em seus braços

Encontrar abrigo sustentáculos

Para meu triste viver aconchegar-me

Em seu corpo másculo viril ancorar

Sentir o mel sua boca profana

Depositar meus beijos guardados

Navegar por sua pele aquecida

Sentir esse vendaval de paixão

Depois a calmaria a languidez

um barco à deriva em seu coração

ADELE PEREIRA

#30/05/19

adele pereira
Enviado por adele pereira em 21/06/2019
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