ANCORA
ANCORA
Olhos profundos negros
Como abismo insondáveis
Mergulhei aprofundei sondei
Em queda livre me joguei
Busquei repouso em seus braços
Encontrar abrigo sustentáculos
Para meu triste viver aconchegar-me
Em seu corpo másculo viril ancorar
Sentir o mel sua boca profana
Depositar meus beijos guardados
Navegar por sua pele aquecida
Sentir esse vendaval de paixão
Depois a calmaria a languidez
um barco à deriva em seu coração
ADELE PEREIRA
#30/05/19