"Naqueles olhos que antes eram de fada!"
Peço-lhe só uma moeda minha senhora
Por favor cá eu estou sem comer nada
A mendiga também me pergunta a hora
Naqueles olhos que antes eram de fada!
Tinha nas mãos um punhado de vento
Nelas a imundície da vida transparece
Uma vida cruel mas perfilhou o rebento
No corpo as marcas de um sofrido tempo!
Tempo de adulto abestado que sem nada
Além do rosto infeliz criança esgarranchada
Desalento total mas um tanto preocupada!
Preciso de uma simples moedinha por favor
Vai repetindo sempre com a voz embargada
Destino da contradição a andarilha da estrada!
Especial e bela interação do nobre poeta Jacó Filho, a qual muito me honra:
Peço-lhe só uma moeda minha senhora
Por favor cá eu estou sem comer nada
A mendiga também me pergunta a hora
Naqueles olhos que antes eram de fada!
Tinha nas mãos um punhado de vento
Nelas a imundície da vida transparece
Uma vida cruel mas perfilhou o rebento
No corpo as marcas de um sofrido tempo!
Tempo de adulto abestado que sem nada
Além do rosto infeliz criança esgarranchada
Desalento total mas um tanto preocupada!
Preciso de uma simples moedinha por favor
Vai repetindo sempre com a voz embargada
Destino da contradição a andarilha da estrada!
Especial e bela interação do nobre poeta Jacó Filho, a qual muito me honra:
Coisas que só Deus explica,
Como carma por balança...
Nele se reequilibra,
Nossas remotas lambanças...
Como carma por balança...
Nele se reequilibra,
Nossas remotas lambanças...