AMOR... MALÉFICO SER.
O silêncio por vezes me apetece,
Nos vôos das tolas lembranças,
Quando a alma perdida se lança,
E de aterrissar se esquece.
Então em dor o corpo comparece,
Despertando a mais antiga sanha,
O coração desperta, se assanha,
E aquele ser maléfico reaparece.
Divino e ao mesmo tempo não parece,
Divaga com palavras, mas não me pede,
Aquilo tudo que guardo na esperança.
Divido os meus gritos com as preces,
Duvido do castanho olhar que aparece,
Enquanto admiro as tuas lindas tranças.