Je t'aime, meu fantástico.

MARCO, nome de uma claríssima onda,

Que quebra sobre meu peito.

Cuja força é tão delituosa,

Que lastimáveis conchas brancas vem em vão.

E o mar costurou sua alma na minha,

Pois tu ainda vive, em mim.

Me deito na rede,

O luto dói em paz.

No balanço da rede,

Lembro-me de suas letrinhas

Que sua boca as rabiscou.

Rabiscos nos meus seios,

Pernas e frágeis ouvidos.

Oh pobre coração rabiscado.

Patricia Gonçalves
Enviado por Patricia Gonçalves em 17/06/2019
Reeditado em 26/07/2019
Código do texto: T6675435
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