SONETO 131

O meu amor corre muito depressa,

E mesmo assim, minha pressa pouco me retribuiu,

Porque, tem certos amores que são chatos,

Mas, mesmo pensando em tantas traições esse mesmo amor que não tive é poemas reluzentes.

Tanto tenho em ti soneto diabólico em mim terminado,

Com paixões pensadas os prazeres dos lagartos,

Com pobreza antagônica de fome ao mesmo amor os românticos por um carinho rastejavam,

Sendo tão precária prenda do destino os sonhos tolos se fazem pedaços.

Soneto rude e cruel, soneto mau e sarcástico tudo no mundo desejou,

Com sutilezas e mentiras sorridentes,

Comeu todos na cama e saboreou pecados no indiferente do seu soberbo almoço.

O amor é algo além de uma transa ou dedo no cu, é alegria que escapa e jamais volta é uma pobre expectativa de um passatempo,

Por belezas é o mel da paixão que esvai-se feito shampoo nos louros cabelos, íntimos pelos,

É um soneto o amor, que assassina intolerâncias na cama com punhaladas no peito; em orgasmos à risadinhas.

Francesco Acácio
Enviado por Francesco Acácio em 14/06/2019
Reeditado em 14/06/2019
Código do texto: T6672734
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