METAFÍSICA DA METÁFORA
O crime nos acossa com uma arma.
Pode ser fria lâmina ou escopeta.
Mas ainda maior será o carma,
sendo o crime perpetrado à caneta!
Que chegando disfarçado, desarma:
argumentos, intuições, caretas...
Corrompida, a defesa não alarma.
Tragédia que enseja bufa opereta.
E resta lamentar tempo perdido.
Roubado mas também arrependido,
jurar que se erguerá do desamparo.
Que a imprevidência não será desculpa,
mas a educação, teremos por lupa!
E a pleno pulmões gritar: fora ignaro!
*em segunda interação ao soneto METAFÍSICA DO CRIME de Poeta Carioca.