METAFÍSICA DA METÁFORA

O crime nos acossa com uma arma.

Pode ser fria lâmina ou escopeta.

Mas ainda maior será o carma,

sendo o crime perpetrado à caneta!

Que chegando disfarçado, desarma:

argumentos, intuições, caretas...

Corrompida, a defesa não alarma.

Tragédia que enseja bufa opereta.

E resta lamentar tempo perdido.

Roubado mas também arrependido,

jurar que se erguerá do desamparo.

Que a imprevidência não será desculpa,

mas a educação, teremos por lupa!

E a pleno pulmões gritar: fora ignaro!

*em segunda interação ao soneto METAFÍSICA DO CRIME de Poeta Carioca.

Fonseca da Rocha
Enviado por Fonseca da Rocha em 14/06/2019
Código do texto: T6672702
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