O Afago Que Me Faltava
O relógio para quando eu passo
No bolso eu levo meu embaraço
Abraçado ao caos na escuridão
Busco conforto em minha solidão
Com pregos em meus pés
Caminho sem saber o destino
Vendo o mundo ao meu revés
Sentindo o peso do infinito
E como poderia ser?
Se meus olhos não me cegassem
Enegrecendo o que eu desejo ver?
Talvez eu sorria e diga amém
Sentindo o gosto do desdém
Querendo você e mais ninguém...
(Guilherme)>>Filho da insônia