COMPASSO...
Pelo visgo e pelo laço,
Indecifrável desta dor,
Num compasso que só pulsa,
Mas que não expulsa o amor.
Pelo viço e pelo raso,
Insuportável dessa cor,
Do olhar que é só repulsa,
No castanho dissabor.
E por todas as rés que passo,
Essas dores em reto compasso,
A destruir o seu compositor.
E por tudo que ainda disfarço,
Nessas reles linhas e espaços,
Os efeitos do teu olhar sedutor.