SONETO 134
O Sol despontou com violência nos teus olhos tão kageki,
Ó meu amor proibido tu és um vento suave que não se sente num triste entardecer sem kagayaki,
Minha alma é uma ilusão do não existir e sendo meu ser um fantasma me iludo com a imagem vã do kagami,
Essa sorte é uma guerra e morrendo num abandono na peleja sofro sem glórias de um beijar kachikoshi.
Meu coração dispara de amor, meu coração ama e pobremente não é amado; Ó porquê esse meu faltar teu ó kafuru?
Tu és espada a me retalhar friamente com violência tão cabal perdendo minha senda ao destino sem kagayakasu,
Nessa dimensão dos mortos onde os deuses vagam sem lume sou alma na névoa à esperar-te meu kaerijitaku,
E aos sonhos do encanto das letras sou o bardo cadavérico, um encanto de kaeru.
Eu adentro tua casa e vejo a formosura do teu corpo nu e volátil é minha dádiva neste luxurioso kaikan,
Minha poesia acompanha as estrelas numa dança cheia de feiura e satânica Kan
Teu formoso feminino no pecado dadivoso, teu formoso feminino numa transa nos Céus ó minha kagome,
Gosto dos teus seios a mirar o Norte do Paraíso meu prazeroso anjo pecaminoso aos ardentes desejos em kanan.
Minha musa branca, minha musa rosa, minha musa meiga, minha virgem kami,
Talvez o fato de mim ser preto, talvez o fato de mim ser feio e talvez minha poesia denunciar minha kakushiki,
Quero teu perfume em mim e no cio de duas criaturas proibidas me ponho no cerne dos deuses à fazer um novo mundo com sagrada kakushin.
Teus lábios místicos é uma poesia fazendo sexo oral nos sonetos em kana,
A lua me diz que nossa história é um triste Kan o Sol me falou que nosso destino é rivalidade ao mel Kan?
Ó me deleita! Ó me satisfaz! Ó me embevece! Ó me dá o bom pecado! Ó Kan.
Sou árvore que toca o céu até a apoteose de santidade virginal, pois sou um rapaz que apenas provou da Kan' i,
Sou Dragão morto tendo o ego o potencial de um tudo, em ti, ó minha mulher ao âmago kan' in,
O Sol não fala com todos, mas ele me disse na confusão da vida; tu és kanji.
Quero te amar nas sombras do recanto das letras e ao contemplar-te me tornar amante da carnalidade kanjin,
Meu ser me perturba, minha solidão me esmorece, meu sentir se perde no kanjiru,
A lua é uma mãe; o Sol é um irmão; mas o amor um vagabundo sem kaneai,
As vezes penso no suicídio em devaneios atrozes, gosto de sofrer? Vamos montar no Tsuru e voar pra bem longe! Até o fim do mundo e depois nos perderemos no vazio de uma folha branca à escrever soslaios de amor por uma lembrança afim e; kanashii Oh Sakura.