ATO (soneto)

A felicidade que ventura, ao teu lado

Juntinho, no bem que a sentir me vejo

Basta neste simples afeto e sagrado

Com que nos sonhos aqui eu solfejo.

Como é bom saber que estou amado

Que neste desejo do teu amor, desejo

Poder estar nos teus laços, acordado

E assim cercado no teu adusto beijo.

Ter-te nos abraços que me consomem

Delicada sensação duma doce beleza

Não há prazer maior do que te amar.

E mais eleva a paixão de um homem

Ter emoção no olhar, olhar de pureza

Que deixa o coração sempre a desejar.

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

03/06/2019 - São Paulo (Brás)

Olavobilaquiando

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 05/06/2019
Reeditado em 15/03/2020
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