A melodia dos malditos

Nem sempre foi assim,

Mas o medo hoje me tem dito,

Nos dias em que a angustia não tem fim,

Ecoa a melodias dos malditos...

De um conflito, que me põe doidivanas,

Conversando com o espelho, e minha imagem nua...

A melodia, que ao meu ouvido engana,

Na tragédia de ter, a saudade tua...

Porém não sou covarde,

Ao não viver a realidade,

Talvez apenas, esqueci de viver...

Pois a vida não pode deter,

A saudade que me põe aflito,

Regido pelas melodias dos malditos...

Marco Ramos
Enviado por Marco Ramos em 24/09/2007
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