O AMOR

O meu amor bate aflito no peito.

Como um deus que tudo quer e nada alcança.

E ainda eu vendo o meu ultimo sonho desfeito.

Eu guardo comigo u’a única esp’rança.

Como u’a vida inda cheia de dor e lembrança.

Eu vivo aguardando este amor com um jeito.

Trazendo a vida esta grande confiança.

De amar sempre com um fervor e respeito.

De que vale a vida sem um grande amor.

Se nunca aparece outra para entregar.

O amor com alegria e com um bom fervor?

Será que viverei sempre assim um deus?

E só chorarei quando o amor chegar?

E só sorrirei quando der o seu adeus?...