Cunhada amada
Vejo que desabrochou a manhã
Tua colcha suja, partida maçã
Pele rubra quão de tua irmã
Mato nela a falta que me é tua
Boa a safra, meu cálice que amarga
Trajando essas vestes que te despes
O meu querer sem maldade destes
Legítima a vontade te afaga
Tu poderias jamais minha amada
Devolver-me o ontem por amanhã
Já estou com meu carro na rua
Lá me vou em vão , ver a vã lua
Ver a noite que nunca se apaga
Rogar que tua irmã fique sã