O MAL TEM RAÍZES PROFUNDAS
Acaso o homo negligencia,
Abaixando demais a sua guarda,
Um patógeno nocivo não tarda,
Em sitio fértil se evidencia.
Debelá-lo é caso de urgência,
Procurar o fármaco que o retarda.
Há que aplicar a droga mais amarga,
A nova descoberta da ciência.
Ouvi que o mal por si se destrói,
Que bom que fosse tão simples assim.
O mal ataca, arruína e corrói.
Deixa raízes profundas no ser.
Nos prende, nos enlaça, e ao fim,
Estamos vencidos sem perceber.
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Em interação ao poema DESMAZELO, do Poeta Carioca.