A C A S O
Tempo que se faz perdido
Água que flui entre dedos da mão
Sangue que jorra fora do coração
Amor que nunca se faz esquecido
Ecoam os sinos, sons ao infinito
Despertando o que não vai voltar
Tivesse vivido aquele intenso sonhar
Na Alma sucumbe a voz de um grito
Momento que deveria ter sido em vão
Despertou amor que não podia ter razão
Vazio se fez tudo inconforma-me a solidão
O acaso que fez sentido
Que entre quatro paredes deveria ter morrido
Encruzilhada do destino no outrora nunca esquecido