INFINITO
Teus olhos, tão límpidos, tão ternos,
São reflexos da lua crescente!
No esplendor dos seus cristais eternos,
O lírico coração ardente.
Teus olhos, tão lindos, tão excelsos,
Abrasam a vivência fria!
Que espelha esse sentimento celso,
Norteando a febril fantasia.
Teus olhos, tão límpidos, tão puros,
Infundem um brilho sedutor!
Livres, como o voo do condor...
Teus olhos, tão nítidos, tão puros,
São universos vastos de cor!
No infinito: os teus olhos de amor!
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Freitas Júnior - Poeta, In BERESHIT POÉTICA, ISBN: 978-85-5530-009-7
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