E quando à noite cai silenciosa

E quando à noite cai silenciosa,

és pra mim mais reluzente...

Negra, tu, assim como à rosa,

que o dia ao raiar da luz nascente.

Nebulosas em ti vão como as águas,

no oceâno, levadas, pelo vento...

Minhas dores e também as minhas mágoas,

num vagar monótono e lento.

Eu senti silêncio frio das incertezas,

nesta estrada caminhando ao luar...

Cantares a vida velhas tristezas...

Neste bosque qu'exalavas aroma de jasmim,

um dia, vozes de outrora, a bradar,

ouviste-lhes aqui dentro de mim.