"SANTIDADE DA TERRA"
Mil bondades valem menos que um tombo.
Jogado atrás de um biombo
Para não ser visto,
Pois fora condenado ao escombro.
Sem mais nem menos, ignorado.
Será que é sempre assim que se encerra,
A santidade da terra,
Que a todo instante é pregado?
Muita melosidade
Às vezes, é camuflagem.
Escondendo o “azedo” da “bagagem”.
Na hora do vamos ver,
São ‘outros quinhentos’...
O disfarce não vai sobreviver.
Ênio Azevedo.