MORRO NAS MADRUGADAS...
Nas noites de intenções perdidas,
Em tentativas tão desesperadas,
A lua como testemunha em riba,
Abaixo as feridas não saradas.
Nas noites que me são perfídia,
Em minha alma sempre escorraçada,
Por sombras que já me são a sina,
Lá vai ela ao vento destroçada.
Lápis que não mais se afina,
Flores na sede sem neblinas,
Isso tudo, tudo, não é nada.
Em minha vida tudo desafina,
A noite nada mais me ensina,
Só que morro nas madrugadas.