MORRO NAS MADRUGADAS...

Nas noites de intenções perdidas,

Em tentativas tão desesperadas,

A lua como testemunha em riba,

Abaixo as feridas não saradas.

Nas noites que me são perfídia,

Em minha alma sempre escorraçada,

Por sombras que já me são a sina,

Lá vai ela ao vento destroçada.

Lápis que não mais se afina,

Flores na sede sem neblinas,

Isso tudo, tudo, não é nada.

Em minha vida tudo desafina,

A noite nada mais me ensina,

Só que morro nas madrugadas.

Inaldo Santos
Enviado por Inaldo Santos em 21/05/2019
Código do texto: T6653242
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2019. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.