O SÍTIO
Quão remanhosa é a paz no sítio, "um belo lar,"
Rústica refração... Coágulos de sol quente...
E, fria ao cair da tarde à luz do luar,
Vive como a espiar o coração da gente!
Rouquenha range a cancela lá na estrada,
Em disparada mais um dia... O entardecer,
Alguém de volta, o arrebol, a passarada,
O deslumbre lá na mata, o rio, o anoitecer!
Pulos alvissareiros inda à luz do dia,
Refletia o teu semblante ao escurecer,
Daquela orla, gritos confusos ouvía-se!
Movida pelos tardos e sedentos tais...
Bradava ao ranger de um dorido ao lento,
Que, de esse sonolento ópio, o teu próprio ais!