Soneto

No meu poetar decente

Falo da criança pobre

Que não tem ouro nem cobre

E sofre por ser carente

Vive assim como indigente

Imprecando a classe nobre

E quando o rico a descobre

Não a trata como gente

O cidadão nababesco

Expresso um gesto grotesco

Para a criança carente

A burguesia medrosa

Vê a criança leprosa

Como um monstro decadente

Poeta Agostinho
Enviado por Poeta Agostinho em 20/05/2019
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