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MORTALHA
(Sócrates Di Lima)

Jaz um sonho no ataúde da saudade que retalha
   em fragmentos de um amor em sombras
   Nele grita a esperança com ecos de mortalha
   na funestra lágrima que dos olhos SANGRA.

E na muralha que esconde o medo,
clama a dor sofrida de um amor,
Que morto pelo descaso em degredo,
Putrefa a alma humana em dolor,

E como chora as tardes de outono,
Em lágrimas trazidas pelos ventos,
Que sopram em soluços contidos...

Que desfolha os pensamentos
no seu triste abandono,
Sorri sem  o medo dos choros gemidos.


 
 
 
 
 
 
Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 19/05/2019
Reeditado em 19/05/2019
Código do texto: T6651121
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