SONETO 138
Vou contar a história de uma mulher chamada Jade,
Ela que era traficante de pedras de jaspe Vinda outrora de uma terra de jequice,
Até que enamorou-se por um belo Japonês.
O nome do seu amor nipônico era Hiroto e ele plantava macaxeira,
Até que os dois conheceram as viagens da maconha,
Abriram em Kioto um centro de Macumba,
Venderam tudo e foram cultivar madressilvas gíria antiga para papoulas.
Jade foi a Índia e ficou encantada com a cobra Naja,
Mas, Hiroto no Japão cuidando do bordel pensava só nas nádegas,
Desde o calor de Okinawa ao frio de Saporo à cocaína narceja.
Hiroto criou uma religião e angariou um neófito,
Neófito que cultuava cegamente o líder do Nazismo,
Mas, quis o destino que Hiroto morre-se nu em campo nevado aos delírios, embriagado.
Jade apaixonou-se por outro Japonês esse tão obscuro; codinome Haru,
Eles faziam amor em meio ao Pentagrama aos gemidos obsessivos,
E em meio a adoração de Amaterasu Jade teve o primeiro orgasmo no florir das cerejeiras.
Pois esse soneto é obsoleto desde o término primaveril...