SONETO 138

Vou contar a história de uma mulher chamada Jade,

Ela que era traficante de pedras de jaspe Vinda outrora de uma terra de jequice,

Até que enamorou-se por um belo Japonês.

O nome do seu amor nipônico era Hiroto e ele plantava macaxeira,

Até que os dois conheceram as viagens da maconha,

Abriram em Kioto um centro de Macumba,

Venderam tudo e foram cultivar madressilvas gíria antiga para papoulas.

Jade foi a Índia e ficou encantada com a cobra Naja,

Mas, Hiroto no Japão cuidando do bordel pensava só nas nádegas,

Desde o calor de Okinawa ao frio de Saporo à cocaína narceja.

Hiroto criou uma religião e angariou um neófito,

Neófito que cultuava cegamente o líder do Nazismo,

Mas, quis o destino que Hiroto morre-se nu em campo nevado aos delírios, embriagado.

Jade apaixonou-se por outro Japonês esse tão obscuro; codinome Haru,

Eles faziam amor em meio ao Pentagrama aos gemidos obsessivos,

E em meio a adoração de Amaterasu Jade teve o primeiro orgasmo no florir das cerejeiras.

Pois esse soneto é obsoleto desde o término primaveril...

Francesco Acácio
Enviado por Francesco Acácio em 19/05/2019
Reeditado em 19/05/2019
Código do texto: T6650997
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2019. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.