UMA ÁRVORE DE CIMENTO

Uma árvore de cimento, a condizer,

Com flor's luzentes numa linda vela,

Numa avenida repleta muito a sofrer,

E um pássaro de aço, voando na tabela.

Passeio da estrada, flor de carne a dizer,

Passando por um jardim de aquarela....

No fundo dum precipicio mesmo por fazer,

Estava no rio, um bonito barco á vela.

Dormiam sossegadas as anémonas do quintal,

Enquanto um carro beija mesmo o seu igual...

E os tripulantes todos mesmo ensanguentados.

Todo o planeta chorava convulsivamente,

A Terra se inunda co'as suas lágrimas inf'lizmente,

De pranto, nestes seus dias mais complicados.

LUÍS COSTA

TERÇA-FEIRA, 8 DE JULHO DE 2014

TÓLU
Enviado por TÓLU em 17/05/2019
Reeditado em 01/06/2019
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